Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
HU rev ; 43(4): 355-362, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-980269

ABSTRACT

O objetivo do trabalho foi avaliar a contribuição dos alimentos in natura, processados e ultraprocessados na ingestão calórica, de macronutrientes e fibras em indivíduos adultos com excesso de peso. Trata-se de estudo transversal, com questionário quantitativo de frequência para avaliar o hábito alimentar. Os alimentos consumidos foram classificados em três grupos: Grupo 1 (G1) - alimentos in natura ou minimamente processados; Grupo 2 (G2) - alimentos processados e ingredientes culinário (sal, o açúcar, o azeite e vinagre) e Grupo 3 (G3) - alimentos ultraprocessados. Foi feita estimativa do consumo energético, de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) e fibras em 93 participantes, sendo 72,0% mulheres e a maioria dos participantes apresentavam obesidade e hipertensão arterial. O consumo calórico mediano dos participantes foi de 2002,1 calorias/dia, sendo 58,4% de carboidratos, 17,7% de proteínas, 28,1% de lipídeos e 27,6g (Por que aqui não foi em %?) de fibras. Considerando o grau de processamento dos alimentos, evidenciamos consumo mediano de 975,5 calorias diárias, 29,4% de carboidratos, 11,5% de proteínas, 10,9% de lipídeos e 18,6g de fibras no G1. Para os alimentos dos Grupos 2 e 3 foram observados valores menores de consumo de energia (442,3 e 491,5 calorias), carboidratos (10,1% e 14,6%), proteínas (3,1% e 2,1%) lipídeos (8,5% e 6,7%) e fibras (2,0g e 3,1g), respectivamente. Os dados do estudo indicam que os alimentos in natura (G1) apresentaram maior contribuição para a ingestão calórica dos indivíduos com excesso de peso. Quando considerado o consumo de alimentos processados (G2) e ultraprocessados (G3) em conjunto, a contribuição destes para a ingestão calórica e de carboidratos dos participantes foi semelhante ao consumo dos alimentos in natura. Desta forma, o consumo desses alimentos processados e ultraprocessados foi relativamente alto na alimentação contribuindo para maior consumo de energia, açúcares e gorduras pouco saudáveis, aliado a baixos teores de fibras.


The objective of this study was to evaluate the contribution of fresh, processed and ultraprocessed foods in the caloric intake of macronutrients and fibers in overweight adult subjects. This is a cross-sectional study with a quantitative frequency questionnaire to evaluate dietary habits. The foods consumed were classified into three groups: Group 1 (G1) - in natura or minimally processed foods; Group 2 (G2) - processed foods and culinary ingredients (salt, sugar, olive oil and vinegar) and Group 3 (G3) - ultraprocessed foods. Energy consumption, macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids) and fiber intake were estimated in 93 participants, of which 72.0% were women and the majority of participants presented obesity and hypertension. The median caloric intake of the participants was 2002.1 calories / day, being 58.4% carbohydrates, 17.7% proteins, 28.1% lipids and 7.6g (Why was it not here?) of fibers. Considering the degree of food processing, we evidenced a median consumption of 975.5 calories per day, 29.4% carbohydrates, 11.5% proteins, 10.9% lipids and 18.6g fiber in G1. For the foods of Groups 2 and 3, lower values of energy consumption (442.3 and 491.5 calories), carbohydrates (10.1% and 14.6%), proteins (3.1% and 2.1 %) lipids (8.5% and 6.7%) and fibers (2.0g and 3.1g), respectively. The data from the study indicate that in natura (G1) foods were the ones that presented the greatest contribution to the caloric intake of individuals with excess weight. When considered the consumption of processed (G2) and ultraprocessed (G3) foods together, the contribution of these to the caloric and carbohydrate intake of the participants was similar to the consumption of in natura foods. Thus, the consumption of these processed and ultraprocessed foods was relatively high in food, contributing to higher consumption of energy, sugars and unhealthy fats, together with low fiber contents.


Subject(s)
Eating , Obesity , Industrialized Foods , Feeding Behavior , Food Handling
2.
HU rev ; 43(4): 317-323, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-970926

ABSTRACT

O presente trabalho teve como objetivo caracterizar um grupo de indivíduos adultos com excesso de peso quanto ao seu perfil metabólico, qualificando-os como obesos metabolicamente saudáveis ou obesos metabolicamente não saudáveis, segundo diferentes critérios. Trata-se de um estudo transversal, que avaliou 63 indivíduos adultos, 69,8% do sexo feminino, com sobrepeso (25,0 ­ 29,9 kg/m²) ou obesidade (≥ 30 kg/m²). Para a caracterização metabólica, foram utilizados os critérios: Índice "Homeostasis Model Assessment" (obesos metabolicamente saudáveis: dentro dos 3 menores quartis: ≤3,10; obesos metabolicamente não saudáveis: >3,10); padrões do "National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III" (obesos metabolicamente saudáveis: apresentar até 2 componentes; obesos metabolicamente não saudáveis: 3 ou mais dos cinco componentes) e a combinação destes dois. Os perfis de estilo de vida, antropométrico, bioquímico e de consumo alimentar também foram avaliados. Os resultados foram expressos como percentual ou média ± desvio padrão, conforme o tipo de variável a ser descrito. A frequência de indivíduos obesos metabolicamente saudáveis foi de 73%, pelo critério de "Homeostasis Model Assessment"; e de 49,2%, pelo "Adult Treatment Panel III". Usando os doiscritérios em conjunto, obteve-se 79,4% de obesos metabolicamente saudáveis. A qualificação dos indivíduos pode variar de acordo com o critério utilizado. De forma geral, os obesos metabolicamente saudáveis exibem menores índices de massa corporal e circunferência da cintura, e possuem menos alterações bioquímicas. Entretanto, estes indivíduos também necessitam de acompanhamento nutricional, a fim de evitar que estes parâmetros se alterem ao longo do tempo, colocando-os em risco de desenvolver doenças crônicas.


The objective of this study was to characterize a group of overweight adult individuals regarding their metabolic profile, qualifying them as metabolically healthy obese or obese metabolically unhealthy according to different criteria. This cross-sectional study evaluated 63 adult individuals, 69.8% female, overweight (25.0 - 29.9 kg / m²) or obese (≥ 30 kg / m²). For the metabolic characterization, the following criteria were used: "Homeostasis Model Assessment" index (metabolically healthy obese: within the 3 minor quartiles: ≤3.10, obese metabolically unhealthy:> 3,10); (Obese, metabolically unhealthy: 3 or more of the five components) and a combination of the two. The lifestyle, anthropometric, biochemical and food consumption profiles were also evaluated. The results were expressed as percentage or mean ± standard deviation, depending on the typeof variable to be described. The frequency of metabolically healthy obese subjects was 73%, by the criterion of "Homeostasis Model Assessment"; and 49.2% for the "Adult Treatment Panel III". Using the two criteria together, we obtained 79.4% of metabolically healthy obese subjects. The qualification of individuals may vary according to the criteria used. In general, the metabolically healthy obese exhibit lower body mass indexes and waist circumference and have fewer biochemical changes. However, these individuals also need nutritional monitoring in order to avoid that these parameters change over time, putting them at risk of developing chronic diseases.


Subject(s)
Metabolic Syndrome , Obesity , Eating , Risk Factors , Morbidity , Overweight , Waist Circumference , Sedentary Behavior , Healthy Lifestyle , Metabolism
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL